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domingo, março 10, 2013

UMA TRISTEZA GOSTOSINHA..............VOCE JA SENTIU ISSO?

Uma tristeza gostosinha

Você já sentiu isso?

Ficar triste é ruim. Ficar feliz é bom. A gente aprendeu isso há tanto tempo que fica até meio estranho discordar. São verdades tão verdadeiras quanto dizer que chocolate é gostoso (se você não gosta de chocolate, desculpe). E eu não vou ser louca de criar caso. Amo ficar alegre e acho chatíssimo me chatear com alguma coisa. Até ai. Tudo bem. Mas onde entra aquela tristeza gostosinha, que às vezes invade a gente? Calma, vou explicar.

Não estou falando que tristeza é necessário, importante e tal. Isso, você já deve ter reparado. Se você terminar seu namoro, sabe que, até se sentir bem de novo, vai ter que agüentar a dor. Se você se decepcionou com alguém, depois vai acabar vendo como aprendeu com aquela situação, por mais que tenha sofrido na hora. Ninguém escapa de ficar triste ás vezes e, se alguém diz que nunca fica triste com nada, tendo a acreditar seriamente que este alguém está mentindo. Ou que é bobo, mesmo. Porque como vamos crescer, mudar e amadurecer sem passar de vez em quando por aqueles momentos-bola aqueles em que a gente sente que tem uma bola aqui dentro, que sobe e desce, apertando hora a nossa garganta, ora nosso coração.

É um saco, é triste, mas quando passa, a gente vê com foi bom. Ou não, né? Como diria uma amiga minha, há males que vem para o mal. Mas essa minha amiga é bem pessimista, sabe. E além do mais, esse post não é dela. Então continuando com minha visão otimista, porque é nela que eu acredito: momentos bola são superválidos. Sempre!

Mas, apesar de ter gastado um parágrafo inteiro, não é dessa necessidade da tristeza que eu estou falando. Meu ponto, aqui, é aquela tristeza gostosinha, sabe. Aquela do título. Aquela que, de longe, se você olhar com certo distanciamento, parece até alegria.

Uma vez, fiquei muito mal. Muito mesmo. Não era uma bola que tinha dentro de mim, mas o globo terrestre inteiro. Bom. Um dia , no meio da tristeza toda, fui preparar um macarrão. E aí, lá pela terceira garfada, comecei a chorar. Só que, no meio do choro, olhei para essa cena, como se eu tivesse olhando de fora sabe. Como em um filme. E pensei: “credo, eu estou comendo macarrão e chorando. Eu estou triste MESMO”. E acabei dando um sorrisinho. Um sorriso triste, claro, mas um sorrisinho. É isso que eu quero dizer quando falo tristeza gostosinha.

Às vezes, vivemos tão automáticos que esquecemos como somos vulneráveis à vida. E é tão legal ser vulnerável. Nessa hora, não importam aqueles questionamentos sobre existência de Deus, vida após a morte e coisas assim: no momento da tristeza tudo faz sentido. Porque naquele momento, nos importamos muito com alguma coisa. Nos importamos a ponto de… chorar comendo macarrão. Aí, a gente aperta nosso braço e pensa: nossa, eu estou viva.

Tá, a gente não precisa realmente apertar nossos braços para saber que estamos vivas, mas você entendeu né?

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